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Igualdade, dignidade, justiça social, paz e liberdade. Essas são algumas das razões que movem doadoras e doadores de todo o país a colaborarem com as diferentes ações de grupos e coletivos que lutam diariamente pela garantia de direitos fundamentais.
Na última terça-feira (15/08), em mais um Encontro de Doadoras e Doadores, promovido pelo Fundo Brasil de Direitos Humanos, participantes tiveram o desafio de definir, em uma palavra, as motivações para mensalmente contribuírem com causas diversas, em territórios distantes, na busca por uma sociedade mais justa e igualitária. O formato online do evento permitiu a participação de doadoras e doadores de todo o Brasil.
“A palavra que eu escolhi foi dignidade, porque qualquer ser humano precisa ter uma vida digna. Defender os direitos humanos é demonstrar empatia ao sofrimento dos outros e lutar por dignidade para todos”, disse Marlene Fáseri, de Florianópolis, Santa Catarina, durante a primeira dinâmica.
Por meio de atividades que estimularam o fortalecimento de vínculos entre os doadores, além da aproximação com a equipe de Relacionamento com a Sociedade do Fundo Brasil, os participantes puderam ainda refletir sobre como as diferentes formas de colaboração impactam numa sociedade melhor e no mundo que queremos construir no futuro.
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Juliane Yamakawa, assessora de projetos, levou aos participantes os resultados do trabalho desenvolvido pelo Fundo Brasil ao longo de 2022 e explicou o quanto as doações influenciaram nos números de apoios.
“Só no ano passado conseguimos apoiar 262 projetos e pedidos emergenciais. É um número bem significativo para a gente. Mas sabemos que muitos outros grupos e coletivos precisam de suporte e nós não conseguimos oferecer a um número maior por falta de recursos. Mas sem vocês, esses apoios não aconteceriam. A gente quer agradecer por participarem desse trabalho e dizer que vocês são fundamentais em tudo o que a gente faz”.
Na segunda dinâmica da noite, as convidadas e convidados, definiram um objeto que melhor representasse sua relação com o Fundo Brasil. Obras de mulheres negras, desenhos de elos e corações foram apresentados.
“Me tornei doadora através da internet, entrando em contato com a divulgação feita por vocês. Fiquei feliz em conhecer hoje algumas pessoas com as quais falo somente por e-mail ou whatsapp, que trabalham no Fundo Brasil. O conteúdo apresentado mostrou a relevância e a seriedade do trabalho. O sentido de pertencimento também foi importante. Adorei participar do encontro”, disse Márcia Lazaro de Carvalho, da cidade do Rio de Janeiro.
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Na parte final das interações, integrantes da equipe do Fundo Brasil narraram história reais, a partir de relatos emocionantes, de organizações e ativistas que tiveram a jornada transformada com o apoio do Fundo Brasil. O objetivo era levar, por alguns instantes, os colaboradores aos territórios que eles apoiam, sem precisar sair de casa.
“É muito bom ver e entender tudo o que é feito por vocês, o quanto vidas e territórios são transformados. É um trabalho de amor. Para mim, essa palavra define o que vocês fazem: amor”, ressaltou Sônia Lacerda, de João Pessoa.