O Fundo Brasil de Direitos Humanos promoveu na quinta-feira, 29 de agosto, o Encontro Anual de Doadores. Um momento especial de trocas entre quem faz a colaboração e os profissionais, que fazem parte do Fundo Brasil de Direitos Humanos. O formato online do evento permitiu a participação de doadoras e doadores de todo o país.
Além da aproximação com a equipe de Relacionamento com a Sociedade do Fundo Brasil, os participantes puderam ainda refletir e conhecer mais de perto, a partir da experiência dos assessores e representantes da fundação, as ações realizadas em 2023, que fizeram o Fundo Brasil crescer 29%, ampliando de forma significativa a capacidade de fortalecer a sociedade civil organizada na luta por direitos.
Todo o detalhamento das ações, desenvolvidas ao longo do ano, está no Relatório de Atividades 2023, que foi apresentado aos doadores.
“O relatório é um documento, que representa a síntese do que a gente faz ao longo do ano. Essa é a forma mais organizada que a gente tem para divulgar esse conjunto de ações de todo um ano. É um documento público, que fica no nosso site”. Disse Mônica Nóbrega, coordenadora de comunicação do Fundo Brasil. “Através dele, a gente mostra aos doadores qual a nossa metodologia para distribuir esses recursos doados para essas organizações defensoras de direitos humanos. A gente faz uma filantropia que busca fortalecer as comunidades nos seus territórios, esse é o enfoque principal do nosso trabalho.”
Clique aqui para ler agora o Relatório de Atividades 2023.
Thainá Mamede, assessora de projetos, levou aos participantes como são feitos os monitoramentos e acompanhamentos dos grupos apoiados ao longo do ano, e esclareceu que a doação de recursos é apenas uma das muitas formas, em que o Fundo Brasil apoia os grupos, organizações e coletivos.
“Não somos apenas um repassador de doações. Estamos preocupados com a formação, estamos preocupados em apoiar a ponta de outras formas, e estamos preocupados em defender a democracia com os valores que são pertinentes”, explicou. “A gente quer estar presente no diálogo, fornecendo assessoria técnica, auxiliando a construir um relatório. A gente quer fortalecer as capacidades da organização para a defesa dos direitos humanos.
Durante o bate-papo, integrantes da equipe do Fundo Brasil trouxeram relatos do campo de atuação, com histórias reais de quem enfrenta as diversas violações e têm suas trajetórias transformadas com o apoio do Fundo Brasil.
O objetivo foi levar, por alguns instantes, os doadores aos territórios que eles apoiam, sem precisar sair de casa. “A gente fica muito feliz com esse momento do ano, de encontrar os nossos doadores, porque a gente aproxima pessoas do país inteiro da gente e do resultado que eles proporcionam ao doarem para os projetos apoiados pelo Fundo Brasil. São os colaboradores que viabilizam o trabalho da fundação. Então, a gente aproveita para agradecer e mostrar, de forma transparente, o que vem sendo feito com esse apoio”, contou Vania Shoemberner, gerente de Relacionamento com a Sociedade.
Na parte final dos diálogos, os participantes interagiram tirando suas dúvidas sobre o trabalho realizado pelo Fundo Brasil.
Marina Kahn é doadora do Fundo Brasil de Direitos Humanos e esteve no bate-papo junto à equipe. O motivo que a faz participar das ações da fundação é muito simples: “ Os Direitos Humanos são o fio condutor para a dignidade. O Fundo Brasil vem ao encontro de uma variedade imensa de iniciativas da sociedade que quer – e precisa – superar desigualdades e injustiças. Vocês agem por acreditar na Lei da Aceleração contra a inércia; nós doadores simplesmente damos alguns leves empurrões”, disse a colaboradora.
Avanço na luta pelos Direitos Humanos
Em 17 anos, a fundação chegou a 1.497 projetos apoiados e pedidos emergenciais atendidos.
Foram R$ 18,4 milhões doados por meio de 14 editais a 348 projetos de defesa de direitos humanos, de todos os Estados brasileiros.
Veja outros números e ações no Relatório de Atividades 2023.