Observatório Negro

Voltado aos profissionais que atuam na rede pública (educação, saúde, segurança pública e assistência social), ofereceria a 30 psicólogos formação com enfoque nas consequências do racismo para a condição psicológica e social das pessoas negras.

• Curso de sensiblização e formação
• Vídeo-debate para disseminação do conteúdo do curso
• Publicação com artigos dos alunos participantes do curso, com tiragem de 1 mil exemplares

A proposição partiu da constatação de uma quase ausência de estudos sobre a questão racial na graduação em Psicologia nas instituições de ensino superior de Pernambuco. O Brasil tem histórico de negação e invisbilização da questão racial; a derrocada do mito da democracia racial ainda não gerou as mudanças necessárias para que o país se torne uma nação verdadeiramente justa e igualitária. Poucas ações se voltam para o cuidado com o atendimento psicológico, a demandas sobre identidade, auto-estima, sofrimento psíquico e situações de violência baseadas no pertencimento racial das pessoas. O racismo no Brasil limita inclusive os espaços de socialização de sofrimentos: a pessoa negra não é motivada a falar de seus sentimentos, ficando em situação de isolamento e muitas vezes adoecimento, como conseqüência da exposição cotidiana ao racismo.

Combate o racismo e o sexismo, em defesa dos direitos humanos da população negra, contribuindo com o fortalecimento da identidade de negras e negros como sujeitos políticos, tendo em vista a construção de uma sociedade radicalmente democrática. A organização organiza sua atuação em torno de quatro eixos temáticos: advocacia política e ação psicossocial; pesquisa e socioeducação; articulação política e participação democrática.

Movimento Nacional de Direitos Humanos
Articulação Negra de Pernambuco
Articulação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras
Sindicato dos Servidores Públicos Federais