Centro de Umbanda Caboclo Tupy

Criar uma rede permanente de profissionais jurídicos e militantes afrorreligiosos capacitados para a proteção e salvaguarda dos espaços litúrgicos naturais sagrados das religiões de matriz africana em Sergipe.

• Oficinas de formação e capacitação da equipe.
• Seminário de apresentação dos trabalhos finais das oficinas de formação da equipe.
• Assessoria jurídica e elaboração de petições a órgãos públicos.
• Acompanhamento das medidas e dos processos administrativos e judiciais.
• Seminário de apresentação dos resultados do projeto.

O processo de urbanização desordenado contribui para a perda de território dos templos de matriz africana em Sergipe e em diversos outros cantos do Brasil. Os adeptos são obrigados a buscar refúgios para a manutenção de suas práticas em espaços verdes remanescentes das cidades. Entretanto, o uso histórico desses espaços é ameaçado por políticas de preservação ambiental que instituem unidades de conservação ou em razão do caráter múltiplo dos territórios, com o uso reivindicado também para fins turísticos e de lazer. Em Sergipe, os casos mais emblemáticos, porém carentes de estudos e intervenções, são a desterritorialização da Cachoeira de Macambira e o racismo ambiental praticado na Serra de Itabaiana. Há uma ameaça à continuidade das práticas religiosas, seja em decorrência da sobrevalorização da preservação do meio ambiente em detrimento da proteção ao patrimônio cultural afro-brasileiro ou de tensões envolvendo a sobreposição de usos incompatíveis desses espaços.

O Centro de Umbanda Caboclo Tupy trabalha a conscientização para colaborar na construção de um mundo melhor. Busca a harmonia entre religião e natureza e acredita na manifestação dos orixás sagrados por meio da mãe natureza. Atua em três eixos: educação, assistência e formação.

- Comissão Estadual de Combate à Intolerância Religiosa.

- Comissão de Igualdade Racial da OAB-Sergipe.