O Grupo Conexão G de Cidadania para LGBT de Favelas atua há onze anos com a missão de lutar para garantir, promover, efetivar e ampliar políticas públicas de direitos humanos, saúde, educação e segurança pública. Como estratégia, o grupo usa o diálogo com todos os setores da sociedade civil e do poder público.
Com o apoio do Fundo Brasil, o Conexão G produziu a cartilha “Juventudes LGBT de Favelas – prevenção e enfrentamento da violência”, que pode ser conferida aqui.
A cartilha é um dos resultados do projeto “Jovens LGBT na luta pelo direito de existir”, que teve como principais objetivos a criação do Núcleo Itinerante Muito Prazer, Eu Existo” para levar acolhimento, atendimento, orientação, encaminhamento e acompanhamento de pessoas vítimas ou não de preconceito e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero nas áreas social, psicológica e jurídica, garantindo acesso a direitos, serviços e políticas públicas para lésbicas, gays, bissexuais, travestir e transexuais vítimas ou não da violência.
Esse projeto foi realizado em um contexto histórico em que os territórios de favelas no Rio são atravessados por violências de todos os lados: do Estado, do tráfico, da própria sociedade. Neste cenário, a população LGBT sofre ainda mais por causa de suas orientações sexuais e, no caso de pessoas trans, a violência por identidade de gênero.
A cartilha é didática e explica, por exemplo, o que é Lgbtfobia: “A prática e/ou discurso de ódio direcionados a pessoas LGBT de modo geral. Qualquer prática que impute dor e sofrimento a pessoas LGBT por conta de sua orientação sexual ou identidade de gênero”.
A Lgbtfobia é dividida em quatro categorias: lesbofobia (direcionada a lésbicas); homofobia (direcionada a gays); bifobia (direcionada a bissexuais) e transfobia (direcionada a pessoas trans, homem ou mulher).
A cartilha explica também o que é orientação sexual e identidade de gênero; traz dados sobre a violência contra a juventude LGBT; explica porque é importante debater a violência nas favelas; aborda a invisibilidade da juventude LGBT nas favelas; e tem uma lista de organizações que podem ser acionadas nos casos de Lgbtfobia.
Além da iniciativa “Jovens LGBT na luta pelo direito de existir”, apoiado em 2016, o Grupo Conexão G é parceiro do Fundo Brasil para desenvolver o projeto “Igual a você, eu também exijo meus direitos!”, que tem o objetivo de promover os direitos humanos de mulheres trans negras das comunidades da Maré e do Alemão, no Rio, para enfrentar as violações de direitos e promover a valorização.
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O Fundo Brasil é independente, sem fins lucrativos. É um elo entre doadores e organizações locais. Oferece apoio financeiro e técnico a essas organizações, para viabilizar projetos de defesa e promoção de direitos humanos. São iniciativas que empoderam pessoas e fortalecem a sociedade civil.
Atua para que integrantes de grupos vulneráveis e vítimas de violações possam ser protagonistas de suas próprias causas, ampliando suas vozes para defendê-las.
O Fundo Brasil tem ainda o objetivo de dar visibilidade ao papel das organizações na defesa dos direitos humanos. É também dessa forma que contribui para transformar realidades de violação e para o fortalecimento da democracia.
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