Um jantar musical promovido pelo Fundo Brasil reuniu cerca de 80 pessoas no restaurante Rosmarino, em São Paulo, na noite de 22 de março. O evento Diálogos Musicais em Direitos Humanos teve como objetivo apresentar aos presentes o trabalho da fundação. O ponto alto foi o show do violonista e compositor Emiliano Castro, com a participação especial da cantora Luciana Alves.
Os anfitriões da noite eram os diretores do Fundo Brasil, Sérgio Haddad e Darci Frigo, a coordenadora-executiva Ana Valéria Araújo e a consultora de Mobilização e Comunicação do Fundo Brasil, Ana Maria Wilheim, responsável pela organização da noite. Vale destacar a presença ilustre de uma das instituidoras da fundação, Margarida Genevois, e dos conselheiros Rubens Naves e Marcos Fuchs.
Aderiram ao evento empresários, profissionais liberais, educadores, entre outras pessoas com sensibilidade para as questões sociais. Junto aos integrantes do Fundo Brasil, esses participantes puderam refletir sobre o papel da sociedade na promoção e defesa dos direitos humanos.
Sobre o Fundo Brasil
O diretor-presidente Sérgio Haddad cumpriu o papel de dar as boas vindas e pedir o apoio dos presentes ao Fundo Brasil. Ao contar a história da fundação, ele expôs a especificidade de captar recursos para fazer doações a projetos de pessoas e pequenas organizações que trabalham com defesa e proteção dos direitos humanos na base da sociedade.
Sérgio Haddad explicou o funcionamento da fundação, o processo de seleção dos projetos apoiados, ressaltou que todas as informações referentes aos projetos apoiados estão disponíveis no site e revelou os números desses primeiros anos de existência. Desde 2007, o Fundo Brasil já recebeu mais de 2 mil projetos, selecionou cerca de 75, para os quais foi distribuída a quantia total de R$ 1,8 milhão – uma média de R$ 25 mil para cada.
“O mais bonito dessa história são os projetos. São projetos para indivíduos e pequenas organizações e movimentos, que tenham orçamento de cerca de R$ 100 mil por ano e que, portanto, R$ 25 mil fazem uma diferença significativa. Não são ONGs grandes, nem médias, nem movimentos que já têm captação de recursos, mas as eu estão esquecidas. (…) Essas são pessoas que estão na situação limite, em situação de violência institucional e de discriminação”, afirma Sérgio Haddad.
Apoio
Mais que pedir aos presentes apoio financeiro para ampliar a capacidade de atuação dessas pessoas que estão na linha de frente da luta, Sérgio Haddad destacou a importância da mobilização em torno da defesa dos direitos humanos e convidou todos a participarem como puderem da promoção desses direitos. Para ele, o que mais vale são as doações que juntam o aspecto de “entregar o dinheiro” e ter um compromisso político com a causa.
Show
Por fim, coube a Emiliano Castro e Luciana Alves trazerem à tona a emoção. Como em 8 de março foi celebrado o Dia Internacional da Mulher, a noite seguiu a proposta de trazer uma homenagem àquelas que muitas vezes são alvo de discriminação e têm seus direitos violados. O compositor escolheu um repertório com músicas inspiradas na temática de gênero.