Os dois projetos do estado de São Paulo apoiados em 2017 por meio do edital “Combate à Violência Institucional e à Discriminação” são realizados por mulheres e enfrentam violações relacionadas ao machismo, prática que ainda persiste na sociedade brasileira.
Um deles, proposto pelo Movimento de Mulheres Negras de Sorocaba, é voltado ao empoderamento feminino que contempla o recorte afro.
O outro, da Frente Nacional de Mulheres no Funk, combate o machismo presente no comportamento dos homens da chamada “massa funkeira”.
Os dois grupos vão receber até R$ 40 mil e acompanhamento técnico e estratégico da fundação durante o período de um ano para desenvolver as iniciativas.
Movimento de Mulheres Negras de Sorocaba
O projeto “Enfrentamento da Violência Doméstica e os aspectos jurídicos da Lei Maria da Penha como instrumento de defesa, garantia e valorização da vida” tem o objetivo de capacitar mulheres de Sorocaba e região metropolitana em relação às formas jurídicas de proteção e defesa, com ênfase na Lei Maria da Penha. As mulheres atendidas deverão tornar-se multiplicadoras do aparato jurídico de proteção e defesa dos direitos.
Fundado em 1997, o Movimento de Mulheres Negras de Sorocaba começou como um coral que divulgava a cultura africana. Três anos depois, foi formalizado como organização da sociedade civil com o objetivo de enfrentar as discriminações raciais, de gênero, sociais e promover o empoderamento feminino.
Frente Nacional de Mulheres no Funk
O projeto da Frente Nacional de Mulheres no Funk tem o mesmo nome da organização e o objetivo de discutir políticas públicas para mulheres por meio de atividades que permitam diálogos temáticos. A intenção é criar uma agenda de combate ao machismo no funk. Serão realizados debates, cursos e haverá uma atuação direta no território da “massa funkeira”.
A Frente Nacional de Mulheres no Funk tem como principal referência a Frente Nacional de Mulheres no Hip-Hop.
Fundo Brasil
Em dez anos de atuação, a fundação já destinou R$ 13,3 milhões a mais de 300 projetos em todas as regiões do país. Além da doação de recursos, os projetos selecionados são apoiados por meio de atividades de formação e visitas de monitoramento que fortalecem as organizações de direitos humanos.
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