Salários desiguais, desrespeito aos direitos reprodutivos, baixa representatividade na política, opressão e repressão da liberdade sexual, exploração no trabalho, violência doméstica e sexual são problemas que fazem parte do dia a dia das mulheres brasileiras. O Fundo Brasil apoia organizações, grupos e coletivos que denunciam as violações de direitos e enfrentam o sexismo.
Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, seguimos trabalhando por #NenhumDireitoAMenos e por #TodasVivas. O apoio contínuo a grupos em todas as regiões do país é a maneira de estarmos ao lado dos movimentos que combatem o machismo. Também mudamos o avatar nas redes sociais em homenagem à luta das mulheres e vamos contar histórias de organizações que defendem direitos.
No mundo todo, um grande protesto vai unir mulheres numa paralisação de um dia nesta data para mostrar o impacto da mão de obra feminina e exigir atenção às pautas relativas aos direitos das mulheres. No Brasil, o movimento é organizado por diversos coletivos.
O objetivo da mobilização é promover uma parada total no trabalho ou nas tarefas domésticas e nos papéis sociais desempenhados pelas mulheres. As que não querem ou não podem parar são convidadas a usar elementos roxos nas vestimentas.
Outras sugestões de participação são: parar parcialmente durante o dia; promover um apitaço na hora do almoço; colocar panos roxos nos carros ou nas casas; boicotar lugares considerados misóginos; não comprar nada durante o dia; bloquear caminhos e ruas; participar ou organizar manifestações.
Nos últimos anos, vários movimentos de mulheres realizaram grandes mobilizações no mundo, em parte como uma reação às consequências da chegada ao poder de representantes de segmentos políticos que expressam ódio, racismo, misoginia, intolerância e outras formas de discriminação em medidas tomadas.
Essas mobilizações agora inspiram a paralisação internacional marcada para o Dia Internacional da Mulher.
Conheça alguns desses movimentos:
Junho de 2015 e 2016: Ni Una Menos na Argentina, Chile e Uruguai e diversos países da América Latina.
Outubro de 2015: Mulheres Brasileiras Contra Eduardo Cunha e a criminalização do aborto.
Outubro de 2016: Marcha das Polonesas contra a criminalização do aborto.
Janeiro de 2017: Marcha das Mulheres Contra Trump.
Fundo Brasil
O Fundo Brasil é uma fundação independente, sem fins lucrativos, que tem a proposta inovadora de construir mecanismos sustentáveis para destinar recursos a defensores e defensoras de direitos humanos em todas as regiões do pais.
A fundação atua como uma ponte, um elo de ligação entre organizações locais e potenciais doadores de recursos.
Em dez anos de atuação, a fundação já destinou R$ 12 milhões a cerca de 300 projetos em todas as regiões do país. Além da doação de recursos, os projetos selecionados são apoiados por meio de atividades de formação e visitas de monitoramento que fortalecem as organizações de direitos humanos.
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