Em 2023, diversas Terras indígenas do Amazonas ficaram em estado de emergência por causa dos recordes de secas nos rios da Bacia Amazônica. A falta de alimento, de água potável e de locomoção pelos rios e afluentes atingiu cerca de 35 mil indígenas, segundo o Ministérios dos Povos Indígenas.
Apesar das emergências climáticas atingirem todas as pessoas, esses povos estão ainda mais vulneráveis. Eles já sofrem com contaminação das águas e do solo pelo garimpo ilegal, devastação da biodiversidade, doenças, invasões por madeireiros, pescadores e outras atividades extrativistas predatórias, estão ainda mais ameaçados agora.
Para apoiar as organizações indígenas no enfrentamento a essa sequência de violações, o Fundo Brasil de Direitos Humanos lança, neste 1º de junho, a campanha Nossa origem pede socorro. O objetivo é captar recursos para destiná-los às lutas autônomas dos povos originários, na busca por justiça climática, garantia de direitos territoriais e ancestralidade.
A campanha trabalha principalmente com emergência climática, saúde, segurança, ancestralidade brasileiro e racismo ambiental contra os povos indígenas.
A iniciativa convida o conjunto da sociedade brasileira a conhecer – e reconhecer – os iminentes perigos que colocam em risco a vida de milhares de indígenas no país, o meio ambiente e, consequentemente, a saúde do planeta e, também, a apoiar esses povos por meio de doações que serão destinadas a projetos de grupos e coletivos que lutam pela causa.
Este é o terceiro ano consecutivo que a campanha indígena busca mobilizar recursos para as lutas desses povos.
Para doar, basta clicar neste link.
Sobre o Fundo Brasil
O Fundo Brasil de Direitos apoia a busca por justiça racial e de gênero, a luta por direitos dos povos indígenas, de populações quilombolas e tradicionais, por justiça socioambiental na Amazônia e fora dela, por direitos de crianças e jovens, de pessoas LGBTQIA+, de trabalhadores rurais e precarizados, de comunidades impactadas por obras de infraestrutura e empreendimentos urbanos, de vítimas da violência de Estado e seus familiares, a luta contra o encarceramento em massa e a tortura no sistema prisional, a luta por justiça climática entre outras.