Tanto a ciência quanto a prática nos mostram que os povos indígenas e as comunidades tradicionais são fundamentais para o equilíbrio do nosso planeta. Reconhecer e garantir os direitos territoriais e os modos de vida desses povos e comunidades é um caminho fundamental para o desafio urgente de enfrentamento à crise climática.
Mas o que significa isso na prática? O Fundo Brasil de Direitos Humanos lança a publicação Povos indígenas e comunidades tradicionais como referências para soluções climáticas justas: a experiência do Fundo Brasil. A publicação traz experiências concretas de melhoria na qualidade de vida das pessoas e no meio ambiente por meio da luta coletiva por direitos territoriais e manutenção dos modos de vida.
Os exemplos retratados na publicação estão entre os mais de 470 projetos de povos indígenas e comunidades tradicionais apoiados pelo Fundo Brasil em mais de 17 anos de atuação. São histórias como a dos guardiões da floresta do povo Guajajara no Maranhão, que conseguiram reduzir as queimadas em seu território; a dos faxinalenses no Paraná, que praticam a produção agropecuária familiar sem desmatar e sem poluir as águas; a dos quilombos do Vale do RIbeira, que conquistaram um protocolo de consulta para o uso do território; entre outras.
Mostra, também, como a experiência do Fundo Brasil resultou na criação do Raízes – Fundo de Justiça Climática para Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais.
A publicação será lançada no dia 19 de setembro, em uma roda de conversa online com participação de representantes de povos e comunidades cujas histórias são contadas na publicação (veja abaixo). O evento é aberto ao público em geral; é preciso fazer inscrição no link abaixo.
Serviço: Lançamento da publicação
Povos indígenas e comunidades tradicionais como referências para soluções climáticas justas: a experiência do Fundo Brasil
Dia 19 de setembro, quinta-feira
Das 10h às 12h (horário de Brasília)
Link: bit.ly/Lancamento-publicacao-raizes
Painelistas
Estão confirmadas para a roda de conversa as seguintes lideranças e representantes de organizações da filantropia:
Ana Valéria Araújo – diretora executiva do Fundo Brasil de Direitos Humanos;
Maíra Lacerda – indígena do povo Krenak, gestora de projetos no Fundo Casa Socioambiental;
Maria Celeste de Sousa – coordenadora do Movimento de Pescadoras e Pescadores Artesanais do Piauí;
Olímpio Santos – indígena do povo Guajajara, presidente da Associação Ka’aiawar dos Guardiões da Floresta da Terra Indígena Arariboia;
Rose Meire – indígena do povo Apurinã, vice-diretora do Podáali – Fundo Indígena da Amazônia Brasileira;
Tania de Moraes – quilombola, coordenadora da Equipe de Articulação e Assessoria às Comunidades Negras no Vale do Ribeira.