Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, integrantes da sociedade civil organizada convidam todos e todas a irem às ruas manifestar contra as violações de direitos das mulheres. Apesar das importantes conquistas alcançadas pelas brasileiras referentes aos seus direitos fundamentais, a desigualdade de gênero persiste, e os movimentos sociais, especialmente o feminista, têm desempenhado um importante papel na luta contra essa realidade. Diversas organizações, entre elas, algumas apoiadas por meio do Edital 2011 do Fundo Brasil de Direitos Humanos têm trabalhado para combater a discriminação e a violência sofrida pelas mulheres no campo e na cidade.
A Associação das Trabalhadoras Domésticas de Campina Grande, que realiza o projeto “Trabalhadoras domésticas mobilizadas por uma cultura de respeito aos direitos humanos”, reuniu mulheres vestidas de preto , como sinônimo de luto pela violência contra as mulheres, no dia 7 de março, na praça Clementino Procópio, em Campina Grande, na Paraíba.
Durante todo o dia 8 de março, o Grupo de Mulheres Prostitutas do Estado do Pará (Gempac) realiza uma programação especial: Dia Internacional da Mulher LIVRE. Manifestações artísticas vão chamar atenção para a luta pela legalização da profissão e pela integridade da classe. Com apoio do Fundo Brasil, o grupo realiza o projeto “Zona de direitos”.
A Associação Lésbica de Minas – Alem, que desenvolve a iniciativa “Rompendo com o silêncio: lésbicas e bissexuais em privação de liberdade”, junto a outras 29 organizações sociais e grupos e ativistas independentes, participa da Passeata do Dia 8 de Março, em Belo Horizonte (MG). A ação focará em três eixos: chamar atenção para a violência contra as mulheres; para a importância da Educação Infantil e da valorização da professora(o); e para a defesa de que as mulheres não devem ser punidas por fazer aborto (Não à MP 557!).
Já a Associação Pernambucana de Mães Solteiras – Apemas, à frente do projeto “Paternidade, direito de todos & todas”, estará mas ruas no sábado, dia 10, promovendo ações para aumentar o reconhecimento da paternidade de crianças e adolescentes. O objetivo é orientar as mães e colher adesões ao abaixo-assinado que reivindica a garantia da Averbação Paterna, gratuita, no Brasil. O documento deverá ser entregue à Corregedora Nacional do Conselho Nacional de Justiça – CNJ, Eliana Calmon. Atualmente apenas o Pernambuco concede a gratuidade.
Saiba mais
Confira neste texto da Revista Escola/Editora Abril as origens do Dia Internacional da Mulher.