Objetivos e público alvo
Voltada à conscientização dos profissionais da saúde do SUS, a 2a. fase do projeto Santana Sem Homofobia pretendia oferecer formação a técnicos e gestores, com o objetivo de reduzir o preconceito nos serviços de saúde, os mais procurados pela população LGBT no município, e onde se observavam casos de discriminação por parte dos profissionais no atendimento a essa população.
Atividades Principais
- Divulgação do projeto na mídia em geral, especialmente em rádio e televisão;
- Visitas de sensibilização às unidades;
- Oficinas com a participação de voluntários que já atuaram na primeira etapa.
- Realização do II Seminário de Políticas Públicas LGBT.
Contexto
Durante a 1a. fase do projeto Santana Sem Homofobia, realizado em 2010, foi feito o mapeamento dos espaços onde foram registrados relatos de preconceito em atendimentos públicos. O levantamento apontou um significativo número de situações que submetiam os homossexuais a violações de direitos no setor de saúde pública. Dos que responderam à pesquisa, 70% já haviam sofrido algum tipo de constrangimento nessa área. A continuidade das ações, voltadas aos profissionais da saúde, foi portanto uma demanda percebida na primeira fase do projeto.
Nas unidades onde ocorreram as ações da 1a. fase observou-se uma real melhora no atendimento público na área de Serviço Social. Os participantes do projeto tornaram-se importantes aliados no combate à homofobia e multiplicadores da defesa dos direitos humanos.
A 1a. fase do projeto Santana Sem Homofobia visava ainda realizar um levantamento do numero de pessoas LGBTs em situação de prostituição e violação de direitos humanos, e melhorar a qualidade do atendimento nos serviços oferecidos pelo poder publico estadual e municipal em Santana, especialmente na área da Assistência Social. Além de atingir cerca de 250 participantes de oficinas e seminários, o projeto foi divulgado pela mídia local.
Sobre a Organização
A missão da AGLTS é promover o acesso dos homossexuais a atendimentos social, psicológico e jurídico; prestar assessoria a entidades e grupos, nos assuntos de interesses dos LGBT’s; apoiar outras organizações assistenciais que ajudem pacientes com HIV/Aids/DST; propor, discutir e contribuir com a formulação de políticas públicas municipais, estaduais e federais; e estimular projetos sociais voltados a educação, saúde, esporte e lazer.
Parcerias
Rede ONGs do Norte
Aliança Naciona LGBT
Rede Arte Gay
Rede Faor
Rede ONG Aids
Resultados
O grupo indentificou e mobilizou instituições que atuam na área da assistência social, além de quantificar a população LGBT do município em situações de prostituição e violação aos direitos humanos. Foram feitas oficinas de capacitação para o enfrentamento à homofobia de acordo com o planejamento inicial e, no encerramento das atividades, o seminário para discussão e fortalecimento de políticas públicas para a população LGBT do município. Durante os trabalhos, os próprios participantes das atividades indicaram a necessidade de se ampliar o foco em atendimento à saúde, onde é mais recorrente o preconceito.