Objetivos e público alvo
Promover um seminário para construção do Estatuto de Pessoas Trans. O documento servirá de base para o diálogo junto a onze municípios que fazem parte da região metropolitana de Recife e do interior de Pernambuco. São municípios conhecidos como os mais violentos para a população trans. Serão promovidos ciclos de debates para aplicação das ações de combate à violência contra mulheres travestis e transexuais.
Atividades Principais
- Planejar e organizar as atividades da II Jornada Pernambucana (seminário e ciclos de debates) junto com parceiros dos onze municípios.
- O seminário deve ser realizado em Palmares para o lançamento do projeto.
- Criação do estatuto de pessoas trans (documento baseado no Estatuto da Diversidade idealizado pela OAB nacional, com ações de combate à violência e que garantam a cidadania e os direitos humanos das mulheres travestis e transexuais especificamente).
Contexto
As pessoas travestis e trans estão em primeiro lugar nos índices de mortalidade de LGBTs. Não existem mecanismos específicos de proteção a essa população, que não encontra acolhida nas medidas estatais e fica indefesa diante dos crimes de ódio. As mulheres trans precisam ter todos os direitos garantidos.
Sobre a Organização
A Amotrans-PE tem em sua diretoria pessoas transexuais e travestis. Além disso, mantém relação cotidiana com essa população, seja na realização de projetos já desenvolvidos, seja na construção de opiniões e valores que norteiam suas práticas e os rumos.
Resultados
Como previsto, o projeto foi lançado em um seminário realizado em Palmares. Em seguida, foram realizados ciclos de debates em Recife e dez municípios da região metropolitana, o que possibilitou a formação de multiplicadores de informações. Os participantes receberam o Estatuto de Pessoas Trans. A organização dialogou com gestores de direitos humanos, assistentes sociais, coordenadores municipais nas áreas de mulheres e saúde, agentes de saúde comunitários, agentes administrativos e assistentes técnicos.