Objetivos e público alvo
O projeto teve o objetivo de formalizar legalmente a Amea, com promoção de capacitação em cidadania e direitos humanos das pessoas com sofrimento mental para os usuários e familiares dos serviços de saúde mental do Estado da Bahia.
Atividades Principais
- Estruturação de espaço físico destinado à orientação e encaminhamento
- Formalização legal
- Elaboração de um guia de orientação sobre direitos
- Formação em cidadania e direitos das pessoas com transtorno mental para 40 usuários e familiares
Contexto
Diante do fechamento dos hospitais psiquiátricos, a partir da Reforma Psiquiátrica, os serviços substitutivos não foram devidamente preparados para abarcar o público dos antigos manicômios, deixando pessoas com sofrimento mental desassistidas, muitas vezes abandonadas pela família e pela sociedade.
A associação busca estimular a participação no controle social do funcionamento dos serviços de saúde mental do Estado da Bahia e incentivar intervenções propositivas e agregadoras dos segmentos sociais na implantação e implementação das políticas públicas, com maior clareza sobre o papel e contribuições dos respectivos movimentos nos diferentes âmbitos (estaduais, locorregionais e locais).
Sobre a Organização
A Amea tem como missão promover a inclusão social das pessoas em sofrimento mental pela afirmação dos seus direitos humanos, reivindicando a efetivação desses direitos, a garantia do acesso aos diversos serviços de saúde mental e a melhoria da assistência no Sistema Único de Saúde na Bahia. A organização visa combater a discriminação e os preconceitos e coibir a violência social e institucional. Representantes da Amea participam de eventos realizados em instituições de ensino e em órgãos públicos, inserindo o tema saúde mental nas discussões.
Parcerias
Grupo de Trabalho da Luta Antimanicomial Eduardo Araújo
Núcleo de Estudos pela Superação dos Manicômios
Conselho Regional de Psicologia
Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
Universidade Federal da Bahia
Ordem dos Advgados do Brasil
Resultados
A organização estabeleceu sua sede, suas primeiras discussões e deu início à participação em eventos públicos e em espaços políticos ligados ao tema da saúde mental. Viu crescer o número de convites e pedidos de participações e intervenções em eventos. Elaborou o pretendido guia sobre direitos. Veja aqui a publicação.