Bocada Forte Hip Hop
São Paulo
Objetivos e público prioritário
Oferecer apoio aos haitianos, da zona sul da cidade de São Paulo, na luta pelos direitos e melhores condições de vida para permanência no Brasil. O projeto visa estruturar as atividades da Associação dos Haitianos da Zona Sul de São Paulo, que utilizam o hip hop como ferramenta de resistência e enfrentamento às mazelas sociais.
Contexto
A organização já esteve no Haiti e acompanhou de perto a situação da população local, por isso entende que quando os haitianos se refugiam no Brasil, é na perspectiva de busca por uma condição de vida mais humana e qualificada, acreditando na população brasileira enquanto irmãos que vão acolher e fortalecer a busca pela conquista de sonhos. A entidade busca oferecer autonomia e protagonismo a estes cidadãos e colaborar para que os mesmos possam, verdadeiramente, garantir seus direitos. O Bocada Hip Hop pretende oferecer assim apoio à Associação dos Haitianos da Zona Sul de São Paulo para estruturação de suas atividades e no fortalecimento da comunidade Haitiana na cidade de São Paulo e no Brasil.
Sobre a organização
Foi criado em 1999 como um portal de Hip Hop Brasileiro, um dos pioneiros na comunicação para o Hip Hop, pertencente à Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN). É o coletivo de comunicadores, admiradores e militantes do Hip Hop brasileiro e do Movimento Negro. O Hip Hop é um movimento de resistência periférica que, desde o seu surgimento, tem denunciado o racismo no Brasil, apresentando propostas para o fim das violências raciais, tais como: Marcha da Consciência Negra de São Paulo (todas as edições), além de diversas outras participações em atuações militantes contra o racismo. É também o principal suporte para a criação da Associação dos Haitianos da Zona Sul de São Paulo (ADHAZS-SP).
Linha de Apoio
Enfrentando o Racismo a Partir da Base – Fortalecimento Institucional e Mobilização para Defesa de Direitos (2020)
Ano
2020
Valor doado
R$ 38.978,00
Duração
12 meses
Temática principal
Enfrentamento ao racismo