Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos Carmen Bascarán – CDVDH/CB
Juventude livre para transformar
Maranhão
Objetivos e público prioritário
Contribuir para o combate às violações de direitos fundamentais, violência e exclusão social de jovens em situação de vulnerabilidade social por meio da arte e da cultura como estratégia de incentivo ao protagonismo e participação social, bem como a capacitação profissional para melhorar as oportunidades de inserção no mercado de trabalho como educadores sociais e ou produtores culturais.
Atividades principais
- Curso de capacitação de educadores socioculturais em direitos humanos e na arte da dança afro.
- Curso de capacitação de educadores socioculturais em direitos humanos e na arte da capoeira.
- Eventos de mobilização e conscientização social sobre direitos da juventude negra e combate à violência.
- Palestra com a comunidade sobre a temática de direitos da juventude, mecanismos institucionalizados de exclusão e alternativas de combate.
- Caminhada com panfletagem.
- Seminário sobre violência contra a juventude negra, convidando representantes policiais, carcerários, secretarias municipais, líderes comunitários/as etc.
Contexto
Em comparação com os demais estados do Brasil, o Maranhão está no penúltimo lugar de desenvolvimento. Grande parte da população vive na pobreza e nos umbrais da miséria (26% vive com menos de R$ 2,6 por dia). O analfabetismo ainda é alto (21,6% da população acima dos 15 anos é analfabeta) e os índices de violência e desigualdade social são marcantes. Esta realidade é visível no município de Açailândia, especialmente no bairro de Vila Ildemar. Neste bairro, a violência contra e entre a juventude é alarmante. Quase diariamente um jovem morre de forma violenta, frequentemente em casos relacionados a drogas e/ou gangues. Os casos de violência e assassinatos machistas contra as jovens também é uma forte característica, bem como a prostituição, consumo e tráfico de drogas. Tudo isto em um meio onde a polícia atua como um agente repressor violento.
Sobre a organização
Desde 1999 a instituição desenvolve projetos de promoção de atividades socioculturais como meio de inclusão social de jovens que, através da dança afro e da capoeira, são uma alternativa à violência e à criminalidade. Muitos desses jovens encontram na arte e na cultura uma saída profissional, atuando como educadores e/ou produtores culturais locais.
Parcerias
Conselho Estadual de Direitos Humanos.
Conselho Estadual de Direitos da Criança e Adolescente.
Fórum Municipal de Direitos da Criança e do/a Adolescente – Fórum DCA – Açailândia/MA.
Campanha Nacional de Olho Aberto para Não Virar Escravo (coordenada pela Comissão Pastoral da Terra- CPT).
Movimento Ação Integrada de Combate ao Trabalho Escravo e da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo.
Resultados
O projeto contribuiu para o combate às violações de direitos fundamentais, às violências e a exclusão social de jovens em situação de vulnerabilidade social por meio da arte e da cultura como estratégias de incentivo ao protagonismo e participação social, assim como a capacitação profissional para melhorar as oportunidades de inserção no mercado de trabalho como educadores/as sociais e/ou produtores/as culturais. Também foi possível dar visibilidade à violência institucionalizada contra a juventude negra e pobre, assim como sensibilizar sobre o genocídio da juventude negra.
Linha de Apoio
Violência contra a juventude (2016)
Ano
2016
Valor doado
R$ 40 mil
Duração
12 meses
Temática principal
Direitos das Juventudes