Objetivos e público alvo
Revelar o racismo ambiental e institucional de empreendimentos desenvolvimentistas instalados (ou em vias de se instalar) nos territórios quilombolas de Santa Rosa dos Pretos, Santa Maria dos Pinheiros e Joaquim Maria, no Maranhão, além de formas autônomas de resistir a essas violações e reverter os impactos causados pelos mesmos.
Atividades Principais
- Encontros
- Oficinas
- Rodas de conversa
- Mapeamento
Contexto
Os impactos causados por grandes empreendimentos no território são sentidos há 80 anos. Esses empreendimentos são os seguintes: linhões de energia; a Estrada de Ferro Carajás, da Vale S.A.; e a BR 135, do governo federal. Eles assorearam igarapés, eliminaram matas e reduziram áreas de moradia e lavoura. Mas governos e empresas não param: a Eletronorte desmata novas áreas para instalar outro linhão e o DNIT, em 2017, entrou nos territórios derrubando árvores e entupindo igarapés para duplicar a BR 135. É uma violência baseada no racismo ambiental e institucional que expropria em nome do progresso que não contempla a comunidade.
Sobre a Organização
O Coletivo Agentes Agroflorestais Quilombolas é formado por jovens quilombolas moradores do quilombo Santa Rosa dos Pretos, na zona rural de Itapecuru-Mirim, no interior do Maranhão. É estruturado de forma horizontal, coletiva e autônoma, de acordo com a forma de organização social da comunidade. Anciãs e anciãos e lideranças são sempre ouvidos, como pessoas que estão na luta há muito tempo. É a partir desses princípios que são organizados os encontros de formação política. O coletivo foi formado para resistir às violações de direitos humanos e ambientais cometidas há décadas pelo poder público, grandes empresas e latifundiários.
Parcerias
Rede Justiça nos Trilhos
Teia dos Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão
Movimento dos Atingidos pela Mineração