Objetivos e público alvo
O projeto visa fortalecer o protagonismo de familiares de pessoas presas e sobreviventes do cárcere, promovendo a articulação política nas periferias. Seu objetivo central é a consolidação do programa “Periferia Sem Mãe”, que inclui o fortalecimento de espaços jurídicos e psicológicos populares para atender vítimas de violência estatal e encarceramento.
Contexto
No atual cenário de desigualdades e injustiças sociais, o enfrentamento ao racismo e o apoio à luta antirracista emergem como pilares fundamentais na defesa de direitos fundamentais. O Coletivo Beco, comprometido com esta causa, mantém fortes vínculos com grupos e comunidades diretamente afetados pelo racismo, buscando não apenas ampliar suas vozes, mas também efetivar ações concretas contra essa violência sistêmica. Através da articulação em rede, focam na defesa dos direitos da juventude, com uma atenção particular à violência estatal e ao genocídio da juventude negra. Sua atuação se baseia na convicção de que a luta por justiça social e igualdade passa, necessariamente, pelo combate ao racismo e pela promoção de um futuro onde todos os jovens possam viver livremente, longe do espectro do preconceito e da exclusão.
Sobre a Organização
O Coletivo Beco é uma organização sem fins lucrativos focada na ampliação dos direitos coletivos e comunitários, destacando-se na luta contra o racismo de forma central e interseccional. Atuante em áreas periféricas, especialmente favelas desassistidas por políticas públicas, suas principais pautas são a insegurança pública, a cultura como meio de transformação social e desmantelamento do patriarcado. Fundado em 2018 por duas mulheres negras e periféricas, a coordenação é majoritariamente feminina, negra, periférica, e inclusiva à comunidade LGBTQI+, enfatizando o combate ao racismo institucional, estrutural e à violência policial em suas comunidades.