Objetivos e público alvo
Destinado aos povos de terreiros, o projeto tem foco na criação de uma Rede de Comunicação de Axé para conectar e fortalecer a comunidade na luta por educação ambiental, focado em justiça climática e racismo ambiental, além de uma publicação sobre racismo religioso no Maranhão.
Contexto
O Coletivo Dan Eji, durante a pandemia, distribuiu cestas básicas, máscaras e materiais de higiene em terreiros e periferias, em parceria com a Coalizão Negra por Direitos. Suas ações levaram à criação da Política Estadual de Proteção aos Direitos dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Afro-brasileiros no Maranhão, estabelecida pelo decreto 37761/2022. Em resposta ao crescimento do racismo religioso, o coletivo organizou o Ipadê Agenda Interinstitucional, em parceria com órgãos de justiça e apoio do Conselho Nacional de Direitos Humanos, resultando na produção de um relatório técnico. Atualmente, trabalham na formação de uma rede de comunicação de axé, capacitando os povos de terreiros em comunicação e tecnologia.
Sobre a Organização
Fundado em 2018, o Coletivo Dan Eji, formado por mulheres de axé, ambientalistas e ativistas, tem como foco a preservação das tradições de matriz africana no Maranhão e a defesa dos direitos de mulheres de axé e povos de terreiros. Suas iniciativas incluem políticas de proteção a essas comunidades, afroempreendedorismo, sustentabilidade ambiental e acesso à justiça para grupos tradicionais e mulheres negras.