Objetivos e público alvo
O projeto visa prestar assessoria jurídica popular a comunidades atingidas por grandes empreendimentos no Norte de Minas Gerais, especialmente às margens do Rio São Francisco e no Vale das Cancelas, envolvendo o acompanhamento de denúncias, divulgação em redes sociais das lutas do povo geraizeiro, reuniões periódicas remotas entre outras atividades.
Contexto
O coletivo observou a necessidade de se estar mais próximo dessas comunidades, organizando o enfrentamento, sobretudo dos públicos mais vulneráveis – quilombolas, indígenas, vazanteiros e pescadores artesanais, diante da ação sistemática das empresas. Assim, surge a necessidade de ampliar a atuação nos territórios, mesmo que de maneira remota e semipresencial, no intuito de provocar a sociedade e os órgãos de justiça para salvaguardar o direito à saúde e ao uso da terra sem ameaças, bem como os direitos originários dos povos e das comunidades tradicionais atingidas.
Sobre a Organização
O Coletivo Margarida Alves (CMA) surgiu em 2012, na cidade de Belo Horizonte/MG, com o objetivo de prestar assessoria popular a diversos grupos sociais que empenham resistência criativa diante de processos violentos de exclusão e subalternização política, econômica e social, tanto no campo quanto na cidade.