Comissão Nacional de Juventude Indígena – CNJI – Região Nordeste
Na defesa do direito à vida e contra a violência sofrida pela juventude indígena do Ceará
Ceará
Objetivos e público prioritário
Mobilizar e capacitar a juventude indígena do Ceará em relação às violações dos direitos indígenas, abordando a conjuntura atual. Os retrocessos são impulsionados pelo Congresso Nacional, mais especificamente pelas bancadas ruralista e evangélica, que no decorrer dos anos tentam a aprovação de PEC – Projeto de Emenda à Constituição para abolir direitos já garantidos pela Constituição. A juventude indígena do Ceará está na linha de frente lado a lado com as lideranças tradicionais na defesa de seus territórios e, por esse motivo, é alvo de violência e preconceito pela sociedade de forma geral e pelos latifundiários.
Atividades principais
- Reunião de planejamento.
- Oficinas microrregionais e uma estadual.
- Visitas às comunidades indígenas.
- Avaliação final.
Contexto
A violação de direitos ocorre com grande frequência nos últimos anos. Para garantir o direito ao território, os povos indígenas precisam fazer retomadas, enfrentando posseiros, grandes fazendeiros e o agronegócio. No Ceará existem 14 povos reconhecidos pela Funai, com apenas uma terra homologada. O Ceará é o estado mais atrasado no que diz respeito a demarcações das terras indígenas, por várias forças de interesses particulares que ainda hoje os povos indígenas enfrentam.
Sobre a organização
A Comissão Nacional de Juventude Indígena foi criada após o I Seminário Nacional de Juventude Indígena, realizado pela Funai, que contou com a participação de aproximadamente 70 jovens, representando 42 povos indígenas. O seminário foi o resultado de uma série de oficinas e encontros regionais, onde foram levantados os principais problemas e dificuldades enfrentados pelos jovens indígenas, assim como os principais desafios e demandas. Um dos objetivos principais foi qualificar os jovens indígenas participantes para atuarem como “multiplicadores”, no sentido de divulgar, apoiar e orientar quanto às políticas públicas existentes para a juventude e quanto à formulação de projetos e ações.
Parcerias
Rede de Juventude Indígena.
Coordenação das Organizações Indígenas do Ceará.
Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste Minas Gerais e Espírito Santo – Microrregião do Ceará.
Linha de Apoio
Violência contra a juventude (2016)
Ano
2016
Valor doado
R$ 40 mil
Duração
7 meses
Temática principal
Direitos das Juventudes