data_Labe
Faces da Maré no contemporâneo - violações de direitos para além da segurança pública
Rio de Janeiro
Objetivos e público prioritário
Fortalecer a atuação do data_labe no campo do jornalismo investigativo e consequentemente impulsionar a representação de coletivos de comunicação independente nesse campo.
Atividades principais
- Desenvolver uma reportagem multimídia que aborde as relações entre moradores do Complexo da Maré e violações de direitos em suas trajetórias;]
- Construir uma narrativa jornalística a partir do imbricamento entre relatos de vivência de moradores e a utilização de bases de dados públicas sobre os temas abordados;
- Desenvolver webdocs e podcast sobre a série de reportagens;]
- Distribuir lambe-lambes artísticos de grande formato em espaços públicos com dados levantados a fim de sensibilizar a população de diversas partes da cidade.
Contexto
As violações de direitos civis em territórios populares é uma questão que ganha cada vez mais importância nos debates da sociedade civil. Com o argumento de guerra às drogas, são gastos milhões de reais anualmente em açoes do Estado que contribuem para a estigmatização dos moradores de favelas, o genocídio da juventude negra e a negação ao direito à segurança pública. O Complexo da Maré possui mais de 140 mil habitantes que vivem violações de vários direitos. São estigmatizados como “menos humanos”, não têm garantido o direito à moradia, são marginalizados e encarcerados por pequenos delitos relacionados ao tráfico de drogas.
Sobre a organização
O data_labe é laboratório de dados e narrativas na favela da Maré – Rio de Janeiro. A equipe é formada por moradores de territórios populares que produzem novas narrativas por meio de dados. No centro dos projetos está a questão do imaginário construído sobre a cidade e seus habitantes. O laboratório foi criado em 2015 o Observatório de Favelas, em parceria com a Escola de Dados. As ações estão organizadas em três eixos: produção de conteúdo; formação e monitoramento e geração de dados.
Resultados
- A reportagem “Maré Angolana” pode ser acessada aqui.
- A reportagem “Só Força” pode ser acessada aqui.
- O podcast pode ser acessado aqui.
O ensaio fotográfico desenvolvido pelo Coletivo Amarévê pode ser acessado no corpo da reportagem “Só Força”. O vídeo com a visualização de alguns dados e difusão da reportagem pode ser acessado aqui.
As residentes e a coordenadora do projeto produziram textos avaliativos que foram publicados no canal do data_labe no Medium e podem ser acessados aqui:
- Relato da residente Jéssica Pires.
- Relato da residente Juliana Sá.
- Relato da coordenadora Clara Sacco.
Linha de Apoio
Jornalismo Investigativo e Direitos Humanos
Ano
2017
Valor doado
R$ 40 mil
Duração
18 meses
Temática principal
Garantia do Estado de Direito e Justiça Criminal