Objetivos e público alvo
Desenvolver atividades culturais para o fortalecimento do movimento de lésbicas moradoras de favelas no Complexo do Alemão. Pretende-se também promover reuniões de articulação com instituições parceiras, do movimento de lésbicas e movimento de mulheres para o combate à lesbofobia institucional e ao racismo estrutural.
Contexto
No início da Pandemia de Covid-19, o Instituto Brasileiro de Lésbicas atuou na linha de frente, atendendo lésbicas com cestas básicas, cartões alimentação e produtos de limpeza. Tudo através de uma rede de solidariedade que surgiu no Complexo do Alemão, advinda do movimento social. O Complexo do Alemão foi um dos territórios de favela mais afetados pela pandemia. Para além de atuar na incidência política em prol das pautas lésbicas, o trabalho do instituto também vai ao encontro do empoderamento das mulheres lésbicas, na execução de projetos que trabalhem a visibilidade lésbica.
Sobre a Organização
O Instituto Brasileiro de Lésbicas surge em 2017, após a realização de um projeto chamado “Favela Empodera”, que visava debater a saúde da população LGBT nas unidades de saúde pública, do Complexo do Alemão, Madureira, Manguinhos e Jacarezinho. Mas foi durante a pandemia do Covid-19, em 2020, que as integrantes concretizaram esse sonho/projeto. Neste contexto, em agosto de 2021, foi decidido então iniciar sua formalização. A partir destas e outras experiências, o Instituto Brasileiro de Lésbicas se consolida, não só na pesquisa e produção de dados, mas na mobilização, na participação social e na garantia dos direitos das mulheres lésbicas. A instituição é constituída por lésbicas e em sua maioria, por lésbicas negras.