Objetivos e público alvo
Enfrentar as violações aos direitos básicos influenciadas por discriminação étnica e racial, tendo como eixo central a ativa participação de jovens negros e pobres na mobilização em torno do combate à violência institucional foi a proposta do grupo.
Atividades Principais
- Dossiê sobre violações de direitos humanos da juventude negra em Salvador
- Intervenções políticas em quatro comunidades e ações de incidência sobre o poder público
- Oficinas de formação e planejamento
- Seminário
Contexto
O projeto pretendeu dar continuidade às ações desenvolvidas no ano anterior, como as intervenções do Grupo Jovens Promotores/Defensores junto a quatro comunidades de Salvador, nos seguintes eixos de incidência: intervenção nas comunidades negras; sobre os poderes legislativo e executivo; sobre o sistema interamericano de direitos humanos no que diz respeito ao extermínio da juventude negra em Salvador; e sobre as organizações de direitos humanos para dar visibilidade ou incorporar à agenda o combate ao racismo institucional e à discriminação.
Sobre a Organização
Foi a primeira organização do cenário nacional a ter como foco de luta a garantia do acesso dos negros à universidade – criou o primeiro curso pré-vestibular voltado para negros. A missão institucional é promover a ascenção político-social da população negra por meio da educação e valorização de sua ancestralidade.
Com o lema “Queremos a juventude negra viva”, o instituto, que recebe o nome do líder sul-africano bantu Stephen Biko, principal idealizador do Movimento de Consciência Negra, foi fundado em Salvador em 1992. A iniciativa, de professores e estudantes afro-brasileiros, desenvolveu atividades no campo político e educacional que resultaram em políticas públicas para o combate das desigualdades raciais, obtendo por isso reconhecimento no Prêmio Nacional de Direitos Humanos em 1999.
Parcerias
Fórum Estadual da Juventude Negra
Ministério Público Estadual
Resultados
A efetivação da parceria com o Fórum Estadual de Juventude Negra, pretendida desde a primeira fase do projeto, foi realizada para ações de incidência política segundo uma agenda que teve como tópicos o Plano Estadual de Juventude, o Estatuto da Juventude e o pleito por uma audiência pública contra o extermínio da juventude negra na Assembleia Legislativa, na Câmara de Vereadores e em cidades do interior. Foram continuadas as ações de formação de 35 jovens, com oficina de elaboração de projetos e sobre o sistema interamericano de direitos humanos; e realizado o Seminário Direitos Humanos na Perspectiva do Antirracismo.