Objetivos e público alvo
Pretende-se organizar políticas internas ou estratégias de segurança adequadas para a realidade de atuação do Instituto Kaingáng e sua equipe de colaboradoras; formações e treinamentos em proteção e segurança de lideranças do Instituto Kaingáng; Elaboração de diagnósticos e análises de risco; e prestar assessoria jurídica especializada às famílias do território expulsas da Terra Indígena Serrinha por denunciar o arrendamento ilegal das terras indígenas.
Contexto
Os Kaingang são o 3º maior povo indígena do Brasil em número populacional, cerca de 40 mil pessoas que habitam as regiões Sul e Sudeste do Brasil. A Terra Indígena Serrinha foi retomada no final dos anos 90 e abrange 11.980 hectares de terras agricultáveis nos municípios de Ronda Alta, Três Palmeiras, Constantina e Engenho Velho. O INKA tem atuado para buscar o aprimoramento do artesanato e sua comercialização pela internet, pois as barreiras sanitárias e as medidas de isolamento criaram sérias restrições à subsistência dos artesãos. Por outro lado, questionar o arrendamento das terras agricultáveis para as monoculturas de soja e trigo sem que os projetos de sustentabilidade sejam implementados tem colocado a equipe do INKA em risco por desafiar o agronegócio.
Sobre a Organização
A Organização Indígena Instituto Kaingáng foi fundada em 2002 e é sediado na Terra Indígena Serrinha, município de Ronda Alta (RS). A organização foi constituída em 19 de abril de 2002, é uma pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos, cujas finalidades institucionais incluem a defesa dos direitos coletivos do povo Kaingáng à cultura, à educação, ao meio ambiente, à sustentabilidade e à dignidade da pessoa humana e sua gestão é realizada exclusivamente por mulheres Kaingáng.