Objetivos e público alvo
Realizar a segunda edição da Campanha de Comunicação Ribeirinha Égua do Corona para a produção de materiais com dados sobre a expansão das fazendas de monocultura na região, os episódios de ameaças e violências às comunidades quilombolas e rurais, diagnósticos e mapeamentos participativos das regiões centrais dos conflitos orientações e informações com o objetivo de fortalecer a rede de lideranças locais.
Contexto
Com a pandemia, os colaboradores da organização sentiram um forte impacto na sua renda familiar e a dificuldade de transitar, tornou alguns processos difíceis, devido à má conexão de internet ofertada na região. O apoio deste edital possibilitará a estruturação do Conselho Consultivo do Observatório do Marajó, parte central da estratégia de desenvolvimento institucional com segurança e estabilidade financeira. O conselho será peça fundamental na profissionalização do trabalho, no fortalecimento da cultura institucional, na aproximação da organização com grupos estratégicos e no aprofundamento de seus ideais a médio e longo prazo. Isso se traduzirá no aumento da capacidade operacional e de mobilização.
Sobre a Organização
O Observatório surge no início de 2020 para produzir informação técnica e qualificada que registre e denuncie as violações de direitos humanos no Marajó, região que vive hoje no centro de disputas entre grupos religiosos neopentecostais, empresários e fazendeiros de monoculturas e clãs familiares da velha política. Com uma população majoritariamente negra e rural, a realidade do arquipélago é resultado de uma necropolítica que banaliza as violências e desumaniza essas populações. Enquanto observatório, atua para construir tecnologias sociais que possam servir para subsidiar denúncias públicas movidas pela sociedade civil, ativistas ou autoridades públicas.